O equilíbrio é a combinação das formas na composição
trazendo sensação de estabilidade das forças. A posição das formas, sua inclinação, a presença da simetria ou assimetria, a compensação das forças e pesos interferem na percepção de equilíbrio da obra de arte.
Quando há ausência de equilíbrio as formas sugerem tensão e desestabilidade, queda ou fuga. Segundo Arnheim (2012), para o olho sensível o equilíbrio dos pontos (eixos / forças) é animado de tensão. Há o equilíbrio físico e o equilíbrio visual. Fatores como tamanho, cor ou direção contribuem para o equilíbrio visual de maneiras não necessariamente às condições físicas. Numa composição equilibrada, todos os fatores como configuração, direção e localização determinam-se mutuamente de tal modo que nenhuma alteração parece possível. Uma composição desequilibrada parece acidental, transitória, e, portanto, inválida. Seus elementos apresentam uma tendência para mudar de lugar ou forma a fim de conseguir um estado melhor.
Nas esculturas abaixo, os artistas exploram a questão do equilíbrio físico e visual de modo bastante interessante, criando situações de tensão, leveza, harmonia, repulsão.
Fredrik
Raddum,
Transferência , 2017, bronze,
Noruega
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Emil Alzamora,
Albedo, 2014,
bronze, EUA
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Bruno
Catalano, Viajante,
2013, bronze, França
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Jerzy Kedziora,
Homem atravessando o rio, 2004,
bronze, Polônia
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ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. 10. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2012.
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