Entre 1973 e 1975, a artista americana Mierle Laderman Ukeles realizava ações performáticas em museus, onde ela fazia "faxinas" que buscavam questionar o papel do artista, os processos de fabricação e manutenção da arte, o lugar das mulheres artistas e as questões sociais e raciais ignoradas pelas instituições museológicas.
Como feminista, a artista discutia o status do trabalho de manutenção que inclui ações como limpar, lavar, cozinhar, tanto no espaço doméstico, quanto no público, e que são desconsideradas pela sociedade que não remunera essas funções ou paga baixos salários.
Suas performances consistiam em realizar essas atividades nos espaços museológicos de arte: "Meu trabalho, será o trabalho", afirmou em seu manifesto.
Washing/Tracks/Maintenance, Mierle Laderman Ukeles, 1973, ação realizada no Wadsworth Atheneum Museum of Art. Foto: Cortesia da artista e Ronald Feldman Fine Arts, Nova Iorque. |
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